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O que é deployment: abordagens para desenvolvedores seniores

Written by Strider Staff | 23 de Dezembro de 2024

No desenvolvimento de software, o deployment se destaca como uma etapa capaz de garantir que novas funcionalidades e correções de software cheguem ao usuário de maneira segura, eficiente e controlada. Ele pode variar de simples scripts a implementações automatizadas e contínuas, além de representar um diferencial importante no ciclo de desenvolvimento de software.

Neste artigo, abordaremos o que é deployment, como ele se insere no ciclo de desenvolvimento, tipos comuns de deployment, ferramentas populares no mercado e as melhores práticas.

O que é deployment no ciclo de desenvolvimento de software

No ciclo de desenvolvimento de software, conhecido como SDLC (Software Development Lifecycle), o deployment é a fase em que o software é colocado em um ambiente de produção, tornando-o acessível aos usuários finais. 

Essa etapa envolve a disponibilização de atualizações, melhorias ou correções de bugs. Em muitos casos, precisa ser feita de forma controlada para evitar interrupções ou falhas no serviço.

Principais etapas do deployment

  1. Preparação do build: compilar e empacotar o código em um formato executável.
  2. Teste em ambientes de homologação: validar o funcionamento em um ambiente que simula a produção.
  3. Deploy em produção: transferir o build para o ambiente real onde o usuário final terá acesso.
  4. Monitoramento e rollback (se necessário): acompanhar o comportamento e, se necessário, reverter alterações.

Ao longo do ciclo de desenvolvimento de software, o deployment assume grande importância n o modelo CI/CD (Continuous Integration e Continuous Delivery), no qual as atualizações podem ser integradas e entregues continuamente. 

Empresas que adotam esse modelo conseguem inovar e resolver problemas rapidamente, o que exige times de desenvolvimento ágeis e preparados para lidar com constantes mudanças.

A diferença entre Continuous Integration, Continuous Delivery e Continuous Deployment - CI/CD

Continuous Integration envolve a integração de novas mudanças no código com frequência, enquanto o Continuous Delivery garante que o código atualizado esteja sempre pronto para ser lançado. 

Já o Continuous Deployment vai um passo além, realizando deployments automáticos sempre que uma nova alteração é aprovada.

Tipos de deployment e abordagens comuns

Para atender diferentes necessidades de atualização de software, desenvolvedores seniores utilizam uma variedade de abordagens de deployment, como:

Blue-Green Deployment

Essa abordagem cria dois ambientes idênticos: o Blue, atual; e o Green, onde a nova versão é implementada. Após os testes, a nova versão é direcionada ao tráfego de produção. Caso haja problemas, o tráfego pode ser revertido ao ambiente Blue, minimizando o tempo de inatividade.

Sugestões de uso:

  • Ambientes de alta criticidade
  • Atualizações maiores
  • Testes A/B

Canary Release

Neste, a nova versão é implementada gradualmente para um pequeno grupo de usuários, permitindo a detecção precoce de problemas. Caso tudo corra bem, a atualização será ampliada para mais usuários.

Sugestões de uso:

  • Lançamento de novas funcionalidades
  • Lançamento em regiões específicas
  • Aplicações com grande volume de usuários

Rolling Deployment

Esse método substitui a versão antiga pela nova de forma gradual, liberando a nova versão em etapas e monitorando cada uma antes de prosseguir, garantindo que o sistema continue funcionando durante a atualização.

Sugestões de uso:

  • Sistemas de alta disponibilidade
  • Aplicações de escala global
  • Infraestruturas de microsserviços

Recreate Deployment

Aqui a versão antiga é completamente substituída pela nova, com a interrupção do serviço durante o processo.

Sugestões de uso:

  • Ambientes internos
  • Atualizações simples
  • Aplicações de baixo volume

Ferramentas populares para deployment

Algumas das ferramentas mais populares de deployment e aceitas globalmente são:

  • Jenkins: amplamente utilizado para CI/CD, é uma ferramenta de código aberto que permite a automação de deployments e pipelines customizáveis.
  • Docker: facilita a criação de contêineres, permitindo que o software seja implementado de forma isolada, garantindo consistência entre os ambientes de desenvolvimento, homologação e produção.
  • Kubernetes: usado para orquestração de contêineres, possibilita o gerenciamento e a escalabilidade de aplicações baseadas em contêineres, essencial para microsserviços e ambientes com alta demanda de disponibilidade.
  • GitLab CI/CD: integrado ao GitLab, permite criar pipelines de CI/CD de forma simplificada, com suporte nativo a integração e deployment contínuo.
  • CircleCI: focada em automação CI/CD, possui fácil integração com repositórios de código e suporte para deployment em várias plataformas.

Aprender e dominar essas ferramentas é fundamental para desenvolvedores que desejam atuar em empresas de tecnologia internacionais, pois são amplamente utilizadas em equipes globais.

Melhores práticas de deployment para desenvolvimento internacional

Para realizar um deployment eficiente, algumas melhores práticas são essenciais, especialmente em equipes distribuídas:

  • Testes pré-deployment: certifique-se de realizar testes rigorosos em um ambiente de homologação, evitando que problemas alcancem a produção.
  • Monitoramento e rollback planejado: ter um monitoramento contínuo durante o deployment é fundamental para detectar problemas rapidamente. Além disso, planejar uma estratégia de rollback pode minimizar o impacto de falhas.
  • Automatização de pipelines: utilizar ferramentas que automatizam o processo de deployment, como Jenkins ou GitLab CI/CD, garante consistência e reduz a margem de erro.
  • Controle de versão e releases: manter um controle de versão claro e bem documentado permite rastrear mudanças e, se necessário, identificar rapidamente qual versão está ativa em cada ambiente.
  • Documentação e comunicação: para equipes globais, manter uma documentação detalhada e se comunicar de forma clara é indispensável, garantindo que todos saibam o que esperar de cada deployment.

Essas práticas são altamente valorizadas por empresas internacionais e demonstram que o desenvolvedor tem uma abordagem proativa e colaborativa, competências fundamentais para essas empresas.

Desafios e soluções no processo de deployment

O deployment é, portanto, uma etapa essencial no ciclo de desenvolvimento de software, e a preparação prévia, aliada a uma postura proativa para enfrentar problemas, fortalece as competências de qualquer desenvolvedor interessado em atuar no cenário global.

Porém, o deployment traz desafios complexos, especialmente em ambientes de produção, até mesmo para desenvolvedores seniores.

Entre os desafios mais comuns, estão:

  • Compatibilidade e integração: manter a compatibilidade entre diferentes serviços e componentes de uma aplicação é uma tarefa desafiadora, especialmente ao lidar com múltiplos serviços.
  • Automação complexa: automatizar o deployment é necessário, mas configurações incorretas podem trazer riscos. Investir tempo em testes e simulações reduz o potencial de erro.
  • Monitoramento e troubleshooting: Detectar e corrigir problemas rapidamente requer habilidades de troubleshooting. Ter ferramentas de monitoramento (como New Relic ou Prometheus) ajuda a identificar falhas em tempo real.

Superar esses desafios exige uma preparação constante e a adoção de práticas robustas, como o monitoramento contínuo e a realização de testes completos antes de qualquer deployment.

Desenvolvedores que dominam essas habilidades demonstram um diferencial valioso para empresas internacionais, onde a confiabilidade e a segurança do software são primordiais.

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